1 de setembro de 2013

[SPOILERS] OPINIÃO: 1×06 – The Devil



Esse episódio, pra mim, foi o maior acerto de toda a temporada. Primeiro, porque o destaque desse episódio é Vlad Drácula. Segundo: sarcasmo eterno. Sou fã dos personagens de Da Vinci's Demons, principalmente porque todos eles de fato contribuíram um pouco para o lado negro e para o lado do bem na história da humanidade e isso fez com que eu admirasse mais ainda a série.

A trama de "The Devil" pretende acabar de uma vez por todas a conversa de Al-Rahim e Leonardo que havia começado no episódio The Judgment, os filhos de Mitra se envolveram com o destino desde muito antes de Leonardo nascer e O Turco nunca prometeu respostas para as perguntas que o assombram. Sim, Leonardo pensa demais, achando que a identificação de uma simples direção cardial é o que precisa para começar sua viagem ao Oeste, mas ele teria de gastar centenas de vidas para chegar lá.

E aquele trecho em que Clarice encontrou Giuliano lendo para fazer um pedido? Eu pensei que ia da merda, poderia rolar um selinho e a Clarice quase fazia uma mão boba você sabe lá onde. Finalmente Moisés, o (torturador pessoal) mordomo de Clarice chega com sua poção e a cena acaba.

Aposto que você não sabia, mais depois que Salomão (o Abissínio) acordou Leonardo, ele mostrou sua mais nova invenção para os companheiros: o telescópio, feito com prismas (não me pergunte quando). E é aí que o sarcasmo por todo o episódio começa: acha que com o sangue de Zoroaster ele pode ser considerado um Turco? Para o filho de Vlad II, também chamado de Vlad Tepes, Vlad Dragão ou como é mais conhecido em sua língua, Vlad Drácula – ufa – sim!

Vlad III, o Empalador é quem coloca um sorriso no canto direito do seu rosto por alguns momentos nessa trama, com seu sarcasmo inteligente, maltratando Zoroaster verbalmente. Mais e aí, como a turma irá libertar um prisoneiro num lugar assim, na masmorra do Drácula? Cego, sem alma (literalmente), aprendeu a não confiar em ninguém, a suportar a dor de cães, masmorras e até um raio que o deixou com uma teia de cicatrizes e sabe lutar muito bem contra a escória dos Turcos! Drácula ainda não acha nada difícil viver sem uma alma, como será o desfecho dessa vez?

Agora vamos focar em Giuliano mais uma vez, mas agora não é Clarice a companhia dele, e sim Vanessa. Mesmo assim, não rola nada entre os dois além de uma bitoquinha aqui e outra ali. E depois de quase um flagra do Capitão Dragonete, ele vai com força total descobrir quem é o espião Médici.

Voltando a masmorra de Drácula, da Vinci mostra mais um de seus espetáculos que você não vai prever na hora. Agora é a vez de Vlad apresentar uma pequena exibição para a turma: ele não perde nenhuma oportunidade de lembrar a infância que os Turcos lhe deram. E ele não é tão desumano a ponto de não dá-lo uma chance de lutar: uma faca de manteiga. 

E você já sabe o que acontece: ele é devorado pelos dentes afiados de seus cães. Isso é justiça para Vlad. Todos perdem a fome, mas, da Vinci oferece a todos o tradicional licor da Valáquia: uma Tuíca adulterada para seus companheiros Nico e Zoroastro que hesitou em beber (o que Leonardo não faz com seus pupilos nessa busca?), para os guardas da masmorra e para os cães que deram-no esse show.

Já bêbado, ou melhor, envenenado, Leonardo segue Vlad Drácula para onde ele for, descobrindo o lugar mais alto da torre e o local de tortura para os turcos.


Mais uma vez Clarice e Giuliano se encontram, mas desta vez não estão sozinhos. Giuliano está com livros e mais livros em sua mesa: ele quer de qualquer maneira encontrar o espião que ele acredita ter incriminado Becchi, revisando as anotações do Capitão Dragonete, onde contém os registros de cada pessoa que está na rua depois do toque de recolher.

E finalmente Leonardo encontra o prisoneiro Salomão! Mas depois que o cartógrafo é salvo, todos podem ser considerados mortos: Vlad Drácula estava vendo tudo de camarote! 

Mas é aí que o episódio fracassa: poderia rolar sangue ali, Leonardo quase quebrou a mão quando foi jogado contra a parede, poderia ter sido sufocado também, mas não: nenhum arranhão. Vlad suportou todas as drogas e venenos conhecidos pelo ser humano, acha mesmo que ele morreria nas mãos de um artista ou na mão de Zoroastro?

A vida é uma cilada, não acha? Zoroastro consegue salvar Leonardo das mãos de Drácula, mas depois... e que tal uma engenhoca militar? Explodiu tudo! Drácula perdeu os cabelos literalmente, mas mesmo assim voltou. Uma estaca nas costas dele não o matou, mas finalmente, Leonardo crava uma tocha acesa no abdômen de Vlad, fazendo com que ele despenque da torre.

Talvez ele tenha sido levado por uma criatura, eles não ficaram para descobrir, porque o Drácula sumiu! O Abissínio está morrendo e deixou algumas tarefas para Leonardo: a outra chave está em Roma, esperando ser pega. A mãe de Da Vinci está viva! Ela está com o Livro das Folhas para nós. Salomão não irá sobreviver para ir junto, e para decifrar este livro, as pistas estão desenhadas no corpo dele e Da Vinci deve cortar a sua pele e levar com ele se não quiser desviar de sua tarefa. Leonardo de fato já esteve neste lugar, ele pensou que poderia resolver as coisas como sempre... o Abissínio o avisou:


“O inferno acontece quando os males do mundo se tornam maiores do que a nossa crença de que podemos dominá-los!”



Com essa frase, Da Vinci termina o episódio para mais uma jornada. Uma frase que invadiu o meu cérebro, e ninguém deve se esquecer que tudo é possível, inclusive a derrota. Essas foram as últimas palavras de Salomão, uma reflexão para a vida.

E assim que eu me despeço da minha primeira crítica super atrasada mais que eu acredito que valeu a pena escrever. Deixe a sua observação nos comentários, contribuindo para o post. Até a minha próxima opinião, que pode ser de qualquer um episódio!

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